Roteiro: Glenn Ficarra / John Requa (baseado em Steve McVicker)
Elenco: Jim Carrey / Ewan McGregor / Leslie Mann / Rodrigo Santoro / Allen Boudreaux / Sean Boyd
Imagens:
Sinopse:
Steven Russell (Jim Carrey) é um homem que tem uma vida feliz ao lado de sua mulher (Leslie Mann). Mas quando ele sobrevive a um grave acidente de carro, sua vida muda para sempre. Steven assume que é gay e decide aproveitar tudo o que a vida pode lhe oferecer de melhor, nem que para isso tenha que dar alguns golpes. Com Rodrigo Santoro (300) e Ewan McGregor (Anjos e Demônios), O Golpista do Ano é uma fantástica comédia inacreditavelmente baseada em fatos reais.
Segurança Nacional começa como todo filme de ação americano, em meio a uma perseguição, não de carros, mas de barcos, no coração da Amazônia, em uma cena meio “Apocalipse Now”. Só que, em vez de Martin Sheen, Robert Duvall, Marlon Brando, temos o rosto de Thiago Lacerda em primeiro plano.
Depois de desbaratar a base dos traficantes, temos Marcos no rio, triunfante com aquele olhar de dever cumprido, a bandeira do Brasil ao fundo, e passamos para uma cena em frente ao Congresso Nacional. Tudo muito forçado e fora de contexto.
A história é a seguinte: o Brasil instalou um sistema de segurança e monitoramento espetacular sobre a Amazônia, o SIVAM. Os grandes traficantes colombianos ficaram muito bravos com isso, já que agora não conseguem mais mandar seus aviões com coca para o Brasil. Como vingança, eles resolvem jogar uma bomba atômica em Manaus... É, você não leu errado, traficantes com bomba atômica... chamem o Jack Bauer... ou melhor o Agente Marcos.
Apesar do filme mostrar o tempo todo que dinheiro não foi problema, com cenas em aviões e helicópteros, tudo é muito mal feito. As atuações são sofríveis, a perseguição de carro não consegue disfarçar o fato de ter sido feita a uns 40 km/h e a trama é essa piada que digitei acima. A trilha sonora é um espetáculo à parte. Começa a tocar um mambo e eu logo imagino: "lá vem o traficante colombiano". Acertei.
E assim, cena após cena, o filme vai conseguindo manter a promessa de ser uma obra de ação nos padrões hollywoodianos, mas no pior sentido da palavra. Os traficantes são totalmente estereotipados, como em um filme B americano. Já os diálogos são dignos de filmes toscos dos anos 80, como American Ninja e Braddock, só que sem Michael Dudikoff e o Chuck Norris. Enfim, uma vergonha alheia total.
O clima de propaganda oficial fica visível quando decolam os aviões da FAB. Em outra cena, toca toda a primeira parte do Hino Nacional, em uma versão lenta, enquanto o Presidente Milton Gonçalves beija estudantes uniformizados. Se pelo menos fosse a Vanusa cantando...
O filme vai passando, a bomba explode no meio da Amazônia e nada é dito sobre os impactos que isso causou: "Felizmente foi em uma área desabitada" (!?!). É quando aparece uma segunda bomba, que dessa vez explodirá em Florianópolis. Por que lá? O filme não explica. Mas o fato do Governo de Santa Catarina estar entre os "apoiadores institucionais" dá uma dica a esse respeito.
Segurança Nacional foi incluído pelos seguidores do blog na lista dos piores de 2010. Foi com certa surpresa que recebi alguns protestos por isso. Nenhuma das mensagens falava que o filme é bom, mas sim que devemos gostar dele pois é "patriótico". A lógica seria mais ou menos a seguinte: se o filme faz propaganda "positiva" do Brasil, devemos gostar dele; se não gostarmos, somos mau brasileiros. Em outras palavras, para essas pessoas Segurança Nacional seria a versão cinematográfica da Seleção do Dunga.
A questão é que o filme é muito ruim mesmo e nenhum patriotismo do mundo pode mudar isso. A todo momento temos vontade de rir dos diálogos, dignos das piores novelas da TV. Falar que este filme faz propaganda positiva do Brasil, seja aqui ou lá fora, é uma afronta à inteligência do brasileiro. Ele faz, sim, uma propaganda muito clara (nada sutil) de alguns setores do governo e, por isso, conseguiu filmar em prédios oficiais, usando caças da FAB, etc.
Ah... E um filme que tem a Sônia Lima e Sheila Mello no seu elenco, não quer mesmo ser levado a sério.
Dinheiro não foi problema, já todo o resto...
ps. Aviso para petistas e tucanos fanáticos: Comentários cinematográficos são mais do que bem-vindos. Gostou do filme e não concorda comigo? Pode comentar aqui. Não gostou? Comente também. Já comentários políticos serão devidamente ignorados, moderados e apagados. Este é um site de CINEMA.
Poucas bandas de rock tiveram tantas músicas aproveitadas em trilhas sonoras quanto o Queen, banda inglesa formada por Freddy Mercury, Brian May, John Deacon e Roger Taylor.
Uma busca simples no imdb mostra que o Queen esteve na trilha de mais de 120 filmes e séries, isso se não levarmos em conta que nem todas as obras possuem a informação correta neste site. Deve ser muito mais.
Recentemente tivemos Another One Bites the Dust tocando em Homem de Ferro 2. No ano passado, Under Pressure apareceu em World's Greatest Dad.
Mas isso vem de longo tempo atrás. No final redentor de A Vingança dos Nerds, ouvimos We Are The Champions. Aliás, o que é um final redentor sem We Are The Champions? Ela toca em dezenas de filmes e seriados, como The Big Bang Theory, South Park e The Sopranos.
Em matéria de Queen no cinema, nada se compara a Highlander. As músicas feitas especialmente para o filme acabaram entrando na lista das melhores da banda. Ele foi lançado em 1986 e são nada menos que 8 canções na trilha sonora, tudo tão marcante que é impossível pensar em Highlander sem lembrar de Queen e vice-versa.
O clipe oficial da música A Kind Of Magic tem trechos do filme:
Temos também o inesquecível tema Who Wants To Live Forever que, para mim, é o que melhor representa o filme:
Mas o que realmente me deixa maluco é quando a música é "incorporada" à cena, como em Todo Mundo Quase Morto e Quanto Mais Idiota Melhor.
Em Todo Mundo Quase Morto (Shaun of the Dead), temos um espancamento de zumbis ao som de uma jukebox tocando Don't Stop Me Now. Uma das cenas mais engraçadas que já assisti:
Em Quanto Mais Idiota Melhor, os protagonistas ouvem Bohemian Rhapsody no carro. Besteirol inesquecível (o vídeo está com uma dublagem francesa bizarra, mas foi o melhor que encontrei com a cena toda):
A formação clássica do Queen acabou em 1991, com a morte de seu vocalista e letrista, Freddy Mercury. Desde então eles se reuniram e lançaram trabalhos esporádicos, nada que seja no nível das canções de sua fase áurea. Mas tudo bem, quando menos esperarmos, ouviremos os acordes de May e a voz de Mercury ao fundo daquele filme animal que estamos assistindo.
Quando se trata de humor, o inglês é um dos melhores e Chumbo Grosso (Hot Fuzz, 2007) é um ótimo exemplo disso.
Dirigido por Edgar Wright e estrelado por Simon Pegg e Nick Frost, Chumbo Grosso é o segundo da chamada "Trilogia de Sangue e Sorvete", composta por Todo Mundo Quase Morto (Shaun of the Dead, 2004), Chumbo Grosso e The Wolrd’s End (que ainda está em produção).
No filme, Pegg é um policial tão bom que faz com que os outros do departamento sejam considerados incompetentes. Por isso, é mandado a uma cidadezinha do interior onde, aparentemente, tudo é mais tranqüilo.
Chegando na cidade, ele conhece Frost um guarda local que é viciado em filmes policiais e sonha em imitar as cenas dos filmes.
Chumbo Grosso tem um humor diferente do que estamos acostumados a ver nos filmes americanos. Uma excelente escolha pra quem gosta de filme policial/comédia.
Elenco: Yuria Nara / Hiroki Doi / Jôji Tokoro / Tomoko Yamaguchi / Cate Blanchett / Noah Lindsey Cyrus / Matt Damon / Tina Fey / Frankie Jonas / Liam Neeson
Imagens:
Sinopse:
Certa manhã, quando brinca na praia, o pequeno Sosuke encontra um peixe vermelho preso num frasco de doce. Sosuke liberta o peixinho do frasco, a quem dá o nome de Ponyo, e promete protegê-lo para sempre. Mas o pai de Ponyo, um feiticeiro que vive no fundo do mar, força o pequeno peixe a regressar às profundezas. Decidida a tornar-se humana, Ponyo foge para reencontrar Sosuke e espalha acidentalmente uma poção mágica pelo oceano, transformando as suas irmãs em ondas gigantes que ameaçam inundar a aldeia de Sosuke. O amor e a responsabilidade, o oceano e a vida, num mundo fantástico onde a magia também faz parte das coisas naturais do dia-a-dia. A história de Ponyo, baseada no conto A Pequena Sereia de Hans Christian Andersen, é apresentada sob o ponto de vista do grande mestre do cinema de animação: Hayao Miyazaki.
No início dos anos 70 o Brasil vivia o endurecimento da ditadura militar.
A sociedade se organizava e resistia das mais variadas maneiras. Alguns grupos políticos optaram pela luta armada para enfrentar o regime.
Partindo deste contexto, EM TEU NOME... conta a história de Boni, um estudante de engenharia de origem humilde, que adere a luta armada, mas carrega dúvidas e medos sobre se este seria realmente o melhor caminho.
Elenco: David Rasche / Frank Grillo / Erica Gimpel / Hector Bordoni / Cristina Lago / Valeria Lorca / Branca Messina / Everaldo Pontes / Irandhir Santos / Pablo Uranga
Imagens:
Sinopse:
Marshall (David Rasche) é o chefe do Departamento de Imigração do aeroporto JFK, em Nova York. Comemorando seu último dia de trabalho, Marshall resolve se divertir complicando a entrada no país de vários latino-americanos. Entre eles está Nonato (Irandhir Santos), um brasileiro radicado nos EUA, dois poetas argentinos, uma bailarina cubana e um grupo de lutadores hondurenhos. Dois anos depois, Marshall vem ao Brasil procurar uma menina de nome Luiza. Quando ele conhece Bia (Cristina Lago), uma jornada em busca de redenção se inicia. Olhos Azuis foi o grande vencedor do II Festival Paulínia de Cinema com seis prêmios, incluindo o de Melhor Filme.
Elenco: Emma Bell / Shawn Ashmore / Kevin Zegers / Ed Ackerman / Rileah Vanderbilt / Kane Hodder / Adam Johnson / Chris York
Imagens:
Sinopse:
Um dia típico nas montanhas se torna um pesadelo gelado para três esquiadores que ficam presos em um teleférico antes de sua última descida. A equipe da estação de esqui desliga as luzes da pista e o trio percebe, em pânico, que foram esquecidos. Com hipotermia e queimaduras de frio, os amigos são forçados a tomar medidas extremas para sair da montanha, antes que morram congelados.
Roteiro: Michael Patrick King (baseado em Candace Bushnell / Darren Star)
Elenco: Sarah Jessica Parker / Kristin Davis / Cynthia Nixon / Kim Cattrall / Minglie Chen / Chris Noth / David Eigenberg / Evan Handler
Imagens:
Sinopse:
O que acontece depois do sim? A vida é exatamente como elas desejaram que fosse, mas não seria Sex and the City se a vida não guardasse mais algumas surpresas Desta vez elas aparecem na forma de uma aventura glamurosa e ensolarada que carrega as mulheres de Nova York para um dos destinos mais luxuosos, exóticos e enigmáticos do planeta, onde a festa nunca termina e há sempre algo misterioso em cada esquina. Uma viagem que surge no momento perfeito para as quatro amigas, que se descobrem envolvidas nas regras tradicionais do casamento e da maternidade, e tentam lutar contra isso.
Afinal, às vezes tudo o que você precisa escapar com suas amigas.
Está chegando a temporada de "filmes de verão" nos Estados Unidos e começam os lançamentos dos mega-blockbusters.
Em junho, teremos a estréia de Príncipe da Pérsia, Toy Story 3 e Eclipse, além do remake do clássico televisivo dos anos 80: Esquadrão Classe A. Imperdível, também, é o lançamento de Kick-Ass, que chega com dois meses de atraso ao Brasil.
Veja a lista do que será lançado em junho e que muita gente está esperando:
Kick-Ass - Quebrando Tudo
Matthew Vaughn
11/06
Príncipe da Pérsia: As Areias do Tempo
Mike Newell
04/06
Uma bola de tênis passeia graciosamente pela quadra. Vai de um lado para outro ao fundo de uma música clássica. Logo, o monólogo com sotaque irlandês se inicia: "O homem que disse: 'Eu prefiro ter sorte a ter bondade', viu profundamente a vida". A cena inicial de Ponto Final - Match Point (Woody Allen, 2005) deixa claro o que o filme mostrará ao longo da trama.
Tudo se encaixa para que a obra saia perfeita em sua concepção. Se muitos não acreditam que a sorte pode mover a vida de um homem, aqui vemos o contrário. A película conta a história do ex-tenista profissional Chris Wilton, bem interpretado por Jonathan Rhys-Meyers, que vai à Inglaterra para retomar sua vida fora das quadras e encontra uma família rica, uma mulher sedutora que balança sua estrutura e um dilema.
O novaiorquino Woody Allen precisou mudar o cenário da Grande Maçã e saiu dos Estados Unidos para gravar em paz e como merece, em Londres. Deu certo. A bela fotografia mostra um filme em que os ricos são ricos e os pobres tentam ser ricos porque... a vida é assim. Mas alguns contam com a sorte.
A bela Scarlett Johansson também se mostrou ótima no papel da atriz fracassada Nola Rice, a norteamericana que faz com que Chris saia do seu caminho e quase 'caia em tentação'. A voz rouca, o cigarro prostrado na boca carnuda e a camiseta branca fazem o cenário perfeito para qualquer mortal caia de amores por ela.
Chris faz as escolhas que julga serem certas, apesar de seu impulso querer outro caminho e seu dilema não se resume ao acaso. Fala também de escolhas, dolorosas ou não, que fazemos para atingir um determinado status. Será que o amor vale tanto a pena? Desejo ou rotina? Sonhar ou manter os pés no chão? Se arriscar ou continuar os caminhos que os outros traçam?
Quem ainda não assistiu Match Point e resolver fazê-lo encontrará uma trilha sonora impecável, diálogos interessantes, cenas maravilhosamente bem trabalhadas (principalmente as de sexo que, consideradas bregas por muitos, são dirigidas da maneira clássica, como Woody normalmente conduz o assunto), além de um desfecho inesperado - bem, também não esperem o inesperado. Afinal, tudo depende... é uma questão de sorte!
Elenco: Jonathan Rhys Meyers / Alexander Armstrong / Paul Kaye / Matthew Goode / Brian Cox / Penelope Wilton / Emily Mortimer / Scarlett Johansson
Imagens:
Sinopse:
Chris (Jonathan Rhys-Meyers) é um ex-jogador de tênis profissional que se apaixona por Nola (Scarlett Johansson), uma bela mulher que namora seu amigo Tom (Matthew Goode), futuro cunhado de Chris.
Elenco: Jean-Luc Godard / Jean-Pierre Léaud / François Truffaut
Imagens:
Sinopse:
Em celebração de 50 anos da Nouvelle Vague, esse documentário relembra a apresentação de Os Incompreendidos no Festival de Cannes em 1959 e a criação de Acossado, assim mostrando o nascimento desse movimento que mudou a forma de se fazer cinema e revelou ao mundo dois dos maiores cineastas de todos os tempos, François Truffaut e Jean-Luc Godard, dois grandes amigos e gênios do cinema que, após ficarem famosos, romperam a relação de amizade por completo.
Shane Black, que alguns o conhecem por ser o roteirista da quadrilogia Maquina Mortifera, estréia na direção com o filme Beijos e Tiros (Kiss Kiss, Bang Bang de 2005), e posso dizer que estreou bem.
Um filme policial que é uma espécie de sátira do gênero, bem engraçada por sinal. O elenco principal, formado por Robert Downey Jr. e Val Kilmer, está atuando com excelência, principalmente o primeiro.
Resumindo, Downey Jr. é um ladrão que, ao fugir da policial, acaba fazendo um teste de elenco para uma série de TV e passa. Para fazer o papel, o personagem de Downey deve realizar um laboratório, seguindo um detetive de verdade, a partir daí é só curtir o filme e se divertir bastante.
Ótima trama, situações engraçadíssimas, piadas afiadas. Beijos e Tiros é daqueles que você assiste para relaxar, sem compromisso. Fica ai minha dica.
Andrew Largeman (Zach Braff) é um jovem ator que mora em Los Angeles e volta para sua cidade natal quando recebe a notícia de que sua mãe faleceu.
Andrew tem um difícil e frio relacionamento a acertar com seu pai, um psiquiatra que lhe receita medicamentos para depressão desde a infância. Por essa razão, ele vive dopado e não consegue chorar mesmo em momentos muito tristes de sua vida, como no próprio enterro da mãe.
Mas em meio a reencontros com parentes e amigos bem diferentes, Andrew vai a um consultório e acaba conhecendo a pessoa que mudará a forma de enxergar sua vida. Sam é uma garota super enérgica e mentirosa compulsiva, que dará outro rumo à sua estadia na cidade, além de nos proporcionar boas risadas.
Hora de Voltar tem um roteiro aparentemente simples, com frases marcantes e atuações dignas de um bom filme independente por parte de Zach e, principalmente, Natalie - sem contar a ótima trilha sonora que vai de Indie Pop com The Shins a Folk com Simon and Garfunkel.
Vale ressaltar também a primeira aparição no cinema de Jim Parsons, o Sheldon Cooper de The Big Bang Theory, interpretando Tim, um amigo de Andrew.
Zach Braff, conhecido do público como J.D., o protagonista da série Scrubs, faz de Hora de Voltar um longa "bipolar" para esbanjar risos com seu humor frio, mas também provocar emoções calmas e estranhas ao mesmo tempo.
Há exatos 30 anos estreava nos cinemas norte-americanos O Império Contra-Ataca, a segunda parte da trilogia clássica de Star Wars.
Naquele 21 de maio, muita gente não entendeu o fato do filme não ter começo e nem fim. Ainda que todos soubessem que Episódio V fosse ter uma conclusão no próximo filme, para alguns era difícil de engolir um roteiro em que tudo dá errado para o lado do bem, principalmente depois daquele final feliz e magnífico do Star Wars original.
Como o próprio título já entregava, o Império Galáctico voltava com tudo e por muito pouco não destruiu os três heróis do primeiro filme.
Segundo podemos verificar na wikipedia, os críticos ficaram divididos com relação a Episódio V, com alguns jornalistas importantes escrevendo textos desfavoráveis sobre a obra. Mas houve aqueles que viram, já naquela época, que O Império Contra-Ataca trazia para a futura trilogia de Lucas uma densidade dificilmente encontrada neste tipo de blockbuster.
Assistindo hoje, podemos afirmar que a maioria das coisas que saga tem de melhor surgiu ou aconteceu neste filme. Duvida? Veja lista a seguir:
1. Foi em Episódio V que ouvimos pela primeira vez a Marcha Imperial;
2. É aqui que Vader se torna o personagem principal do Império; o vilão sinistro que todos conhecemos; aquele que executa sem dó os que cometem erros;
3. Surge a figura de Mestre Yoda, o extraterrestre mais sábio e enrugado da Galáxia;
4. Pela primeira vez, vemos Luke sendo tentado pelo Lado Negro da Força;
5. Surgem os andadores AT-AT;
6. Surge Lando Calrissian, um trambiqueiro que deu certo (e ele usa capa);
7. Surge Boba Fett, o caçador de recompensas mais estiloso da Galáxia;
8. Solo dá a melhor resposta já vista para a velha frase: "Eu te amo";
9. Han Solo é aprisionado em carbonite (deixando totalmente em aberto o futuro do personagem, cujo ator se tornava a cada dia mais famoso e mais "estrela");
10. Luke e Vader têm seu primeiro duelo de sabres de luz;
11. E, para encerrar, temos a revelação mais bombástica da Galáxia: "Luke, I'm your father!".
Por tudo isso, hoje faz 30 anos que a cultura pop e o mundo nerd viraram de pernas para o ar. Guerra Nas Estrelas(1977) foi um marco e ficaria para sempre na história, mas se não existisse o Episódio V, o que era incrível provavelmente não teria se tornado lendário.
Elenco: Zach Braff /Ian Holm / Peter Sarsgaard / Alex Burns / Jackie Hoffman / Michael Weston / Armando Riesco / Amy Ferguson / Trisha LaFache / Jim Parsons / Jean Smart / Jayne Houdyshell / Natalie Portman
Imagens:
Sinopse:
Zach Braff, do seriado Scrubs , dirige, roteiriza e protagoniza esta comédia dramática exibida em Sundance. Aqui, ele é Andrew Largeman, um jovem que volta à terra natal, depois de anos afastado da família, para presenciar o enterro da mãe. Desde a infância entorpecido pelos medicamentos receitados pelo pai psiquiatra, Andrew fica sem a medicação pela primeira vez e consegue, finalmente, sentir alguma coisa. Especialmente quando conhece Sam (Natalie Portman).
O novo avatar do blog dos Grandes Filmes é uma homenagem aos 30 anos de Star Wars: Episódio V - O Império Contra-Ataca, de Irvin Kershner, lançado em 1980.