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Listas de Quinta: 5 Filmes de Horror da Universal


No começo dos anos 30 aconteceu uma verdadeira febre do horror. A partir de 1931, a Universal lançaria, ano após ano, filmes que entrariam para história do cinema, não tanto pelas tramas, mas por criarem uma identidade visual que permanece até hoje em nossas cabeças.


Quando pensamos em Frankenstein, vemos o rosto de Boris Karloff, já o Drácula foi, durante muito tempo, a figura imponente de Bela Lugosi (a Família Monstro é um belo exemplo disso).

Há alguns anos, comprei o box em formato de caixão, com 8 filmes desta época. Meu filho, então bem novo, adorou e comentou comigo: “Estes filmes são legais porque não dão medo!”. É verdade, você não vai sentir medo assistindo aos clássicos do horror. As tramas são simples e parecidas, mudando apenas o “monstro” em cada um deles. Independente disso, é muito interessante ver Lugosi, Karloff, Rains e Channey interpretando os papéis que imortalizaram os monstros no cinema.

Confira a lista de cinco clássicos do horror imperdíveis:


Drácula (Dracula, de Tod Browning, 1931) – O primeiro dos grandes filmes de horror da Universal. A história é baseada no clássico de Bram Stoker e foi estrelada por Bela Lugosi, que ficaria marcado para sempre pelo papel do Conde Drácula. O diretor de fotografia alemão Karl Freund acabou sendo responsável pela bela fotografia, que remete ao expressionismo e mantém uma atmosfera bem sinistra, que combina com a presença imponente de Lugosi.


Frankeinstein (Frankeinstein, de James Whale, 1931) – Baseado no livro de Mary Shelley, Frankenstein é, para mim, um dos melhores filmes desta fase da produtora. O papel de criatura foi oferecido a Bela Lugosi, que tinha estrelado Drácula, mas este não aceitou já que não queria ficar marcado como ator de filmes de terror. Boris Karloff acabou sendo escolhido para o papel e virou o sinônimo da "Criatura", muitas vezes chamada erroneamente de Frankenstein (que é o nome do cientista que o criou).


A Múmia (The Mummy, de Karl Freund, 1932) - No ano seguinte, Boris Karloff voltaria ao papel de monstro, interpretando a múmia de Imhotep, um sacerdote egípicio amaldiçoado. A trama do filme é praticamente idêntica ao de Drácula, trocando o vampiro por uma múmia. Vale a pena curtir os cenários, com todos aqueles estereótipos egípicios típicos de Hollywood.


O Homem Invisível (The Invisible Man, de James Whale, 1933) – O meu filme preferido desta lista, baseado no clássico da ficção científica escrito por H.G. Wells. Claude Rains é um cientista que descobre a fórmula da invisibilidade. O problema é que a fórmula causa demência. A mocinha é Gloria Stuart que, 64 anos mais tarde, faria o papel da Rose idosa em Titanic. Um diferencial aqui é o efeito especial do rosto invisível do protagonista, quando ele tira a bandagem. Incrível para a época.


O Lobisomem (The Wolf Man, de George Waggner, 1941) – Estrelado por Lon Chaney Jr. e Claude Rains, e com a participação de Bela Lugosi, é o mais novo dos filmes desta lista. O filme lançado recentemente foi baseado nesta primeira versão, mas ela é bem mais simples, reflexo de uma época em que as pessoas se assustavam muito mais facilmente. Uma curiosidade: Lon Chaney Jr. é filho do astro de cinema mudo Lon Chaney, que era a primeira escolha para o Drácula de 1931, mas o Chaney pai morreu de câncer antes de assinar o contrato.


Infelizmente o box da Universal está esgotado, mas dá para conseguir os filmes separadamente. É diversão garantida.



Grandes Filmes Autor: Grandes Filmes - @grandesfilmes

Criador e revisor do blog dos Grandes Filmes. Viciado em cinema e nerd incorrigível.
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