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Príncipe da Pérsia :: Crítica


Fui assistir Príncipe da Pérsia sem grandes expectativas. Esperava mais um filme de ação, com efeitos razoáveis, alguma correria, personagens exóticos... Em tudo isso, Príncipe não decepcionou.


Um garoto órfão é adotado pelo rei da Pérsia, mas anos depois é injustamente acusado de sua morte. O assassinato acontece logo após os exércitos persas invadirem uma cidade sagrada, sob o falso pretexto de que eles vendiam armas para inimigos do reino (uma referência à Guerra do Iraque?).

Com a morte de seu pai adotivo, príncipe Dastan tem que fugir da cidade com a ajuda da princesa Tamina. Só que ele não sabe que a mesma é a guardiã de uma adaga mágica, que permite que seu possuidor volte no tempo, adaga essa conquistada por Dastan durante a invasão da cidade.

E toda a trama se desenrola com Dastan tentando provar sua inocência, ao mesmo tempo que Tamina quer impedir que a adaga caia em mãos erradas. Em torno do trono, há uma história de traição, um tanto óbvia para quem já viu filmes do gênero.


Os pontos fortes, para mim, foram as cenas de Dastan por cima dos telhados das cidades, cenário bem conhecido por quem jogava Príncipe da Pérsia desde o tempo dos velhos PCs 386dx. Os movimentos do protagonista lembram muito os dos videogames, principalmente os saltos.


Apesar de ter achado toda a trama envolvendo as "Areias do Tempo" meio confusa, gostei da sequência do templo sendo consumido pela areia, e da solução encontrada, também um tanto óbvia, mas válida para a história (não vou entrar em detalhes para não estragar).

O maior problema foi mesmo o elenco. Jake Gyllenhaal não se sobressai como esperamos de um protagonista, não que ele tenha atrapalhado, mas falta aquele algo mais que os heróis têm que ter. Os dois melhores atores, Ben Kingsley e Alfred Molina, também não têm uma atuação marcante. Já Gemma Arterton, a princesa, foi quem achei mais fraca no elenco principal, apesar de muito bonita.

Outra coisa que me incomodou foi a duração do filme. 120 minutos foi demais. Dava para enxugar um pouco o roteiro e fazer um filme mais curto.

No fim, Príncipe da Pérsia é um filme mediano. Uma boa diversão, desde que você não espere muita coisa. Levando-se em conta que os filmes baseados em games costumam ser uma bomba, podemos dizer que Príncipe foge da regra.



***

Para encerrar, uma pequena "canelada" ocorrida no Espaço Unibanco Pompéia, onde fomos assistir ao filme. Ainda na fila reparei que aparecia nos monitores, acima da bilheteria: "Sala 2 - Príncipe da Pércia". Tentei fotografar, mas a câmera do meu celular não é das melhores. Felizmente (ou não), os bilhetes também estavam com esta grafia, digamos, "alternativa".



Impressionante!!!

Veja também: Trailer e ficha técnica do filme

Príncipe da Pérsia :: Crítica é um post original do blog dos Grandes Filmes.



Grandes Filmes Autor: Grandes Filmes - @grandesfilmes

Criador e revisor do blog dos Grandes Filmes. Viciado em cinema e nerd incorrigível.
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