A Garota da Capa Vermelha não vale o ingresso :: Crítica

Nossa vovó, que olhos grandes você tem...

Não, eu não estou pirando. Com a desculpa de que eu não estava fazendo nada, fui ver A Garota da Capa Vermelha. Devia ter ficado em casa.

Em A Garota da Capa Vermelha, Amanda Seyfried interpreta Valerie, uma bela garota ligada a dois homens. Ela é apaixonada pelo melancólico forasteiro Peter (Shiloh Fernandez), porém seus pais a prometeram em casamento ao abastado Henry (Max Irons).

Inconformados com a situação, Valerie e Peter planejam fugir, até que tomam conhecimento de que a irmã mais velha de Valerie foi morta pelo lobisomem que vaga pela floresta escura que rodeia o vilarejo onde moram.

O número de mortes cresce a cada lua, e Valerie começa a desconfiar que o lobisomem pode ter uma ligação particular com ela — algo que os une inevitavelmente e a transforma ao mesmo tempo em suspeita… e isca.

Já sabia que o filme não ia ser lá essas coisas porque, afinal, a diretora era a mesma do primeiro Crepúsculo, Catherine Hardwicke. Seguindo a moda, Catherine quis dar uma repaginada no clássico infantil Chapeuzinho Vermelho, mas ela repete a mesma coisa do filme de vampiros. Os mesmos tipos de movimentos de câmera, os atores com as mesmas caras, jeitos e trejeitos, tudo muito igual.

A única coisa que valeu a pena foi a atuação de Gary Oldman, como sempre ótima, interpretando um padre de sotaque inglês.

Partindo da idéia de que ela queria fazer um filme para o público adolescente, podemos dizer que ela conseguiu. Minha prima foi comigo e simplesmente adorou o filme.

Para mim, não valeu o ingresso. Se eu fosse você, esperava passar na Tela Quente.

A Garota da Capa Vermelha não vale o ingresso :: Crítica é um post original do blog dos Grandes Filmes.

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Autora: Sthéfany Nunes - @fannynunes Nerd de carteirinha com direito a live long and prosper e 42. Viciada em seriado e não faz nada sem música.

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