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O ano dos remakes e das continuações


O cinema foi invadido pelos remakes e continuações. Já faz algum tempo que isto vem acontecendo, mas o número não pára de aumentar.

Só de filmes e séries que faziam sucesso nos anos 80, podemos citar Karatê Kid, Fúria de Titãs, Esquadrão Classe A, Porky’s (pois é, até Porky’s), A Hora do Pesadelo e Piranha 3D (este era dos anos 70).

Além disso, temos também novas versões de histórias clássicas, como Alice no País das Maravilhas e Robin Hood, estas dirigidas por diretores famosos, Tim Burton e Ridley Scott respectivamente.

No campo das continuações, a lista é infinita. Toy Story 3, Shrek Para Sempre, Tron Legacy, Atividade Paranormal 2, Entrando Numa Fria Com As Crianças, Se Beber Não Case 2, Missão Impossível 4, Homem de Ferro 2 e Sex And The City 2, entre outros. Basta o filme ter feito um pouquinho de sucesso para ter uma continuação. Também não podemos esquecer aqueles que a continuação já é esperada por fazerem parte de uma série, como Harry Potter, Crepúsculo e Crônicas de Nárnia.

Para encerrar, temos ainda um segundo tipo de remake, muito em voga atualmente, que é a refilmagem de filmes vindos de mercados menos conhecidos, como o oriental ou o espanhol, aí se enquadram filmes como Quarentena (REC), Deixa Ela Entrar e O Grito.

Tanto as refilmagens quanto as continuações têm em comum o fato de serem apostas mais seguras para as grandes produtoras. Para que arriscar em algo novo e desconhecido se eles podem lançar títulos que, sabem, têm muito apelo com o público?

Só que esta política pode ser um tiro n’água, já que deixa de lado uma coisa essencial em qualquer forma de arte: a criatividade. Quando a fórmula saturar, o que eles vão fazer? Vão copiar de quem?

A questão é que, em minha opinião, dificilmente uma refilmagem tem razão de ser. Refilmagens de filmes clássicos acabam, quase que invariavelmente, sendo cópias pioradas e com mais efeitos especiais do filme antigo. Já a refilmagem de uma fita como Porky’s não acrescentará nada ao cinema, mesmo porque besteirol é o que não falta hoje em dia. Existem remakes que trazem algo novo à trama, mas isso é uma exceção.

As produtoras jogam a culpa de todas as suas mazelas na pirataria: investir em um filme que pode não dar retorno e ainda será copiado à exaustão? Mas eles já perceberam que devem fazer algo diferente para lutar contra isso. O 3D foi uma ótima providência e a diminuição dos preços do DVD também. Já o lançamento simultâneo dos filmes em diversos países ainda acontece pouco e com certeza ajudaria.

Só nos resta esperar essa onda dos remakes passar. Enquanto isso não acontece, vamos aproveitar para rever Fúria de Titãs e Esquadrão Classe A, afinal eu também “adoro quando o plano dá certo!”.

O ano dos remakes e das continuações é um post original do blog dos Grandes Filmes.



Grandes Filmes Autor: Grandes Filmes - @grandesfilmes

Criador e revisor do blog dos Grandes Filmes. Viciado em cinema e nerd incorrigível.
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