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2012, de Roland Emmerich (2009) :: Crítica




Update - Outro trailer:


2012

Direção: Roland Emmerich

Roteiro: Roland Emmerich / Harald Kloser

Elenco: John Cusack / Amanda Peet / Chiwetel Ejiofor / Danny Glover

Sinopse:

A cultura Maia afirma que a terra, como a gente conhece, terá um fim no ano de 2012. A teoria revela que o fim da terra começa com o alinhamento planetário e uma inversão dos pólos da Terra após um grande tsunami. Após isto o caos se instala e o planeta terra começa a se tornar inabitável.

Update em 25/11/2009

Opinião:

Fui assistir 2012 sem nenhuma expectativa, já que não gosto muito deste tipo de filme. Pensei: vou colocar o cérebro em modo off e vou curtir as explosões e os prédios caindo.

Só que não deu. Ele é tão incrivelmente chato que não consegui me "desligar". Entre cada cena de destruição vinha uma lengalenga que alternava entre "conflitos da família de John Cusak" e "cientista quer enfiar todas as pessoas do mundo na arca".

Em dado momento, olhei para o relógio e assustei, pois estávamos com 1h10 de exibição e ainda faltava metade do filme. Parecia que estava sentado naquela poltrona há 4h, no mínimo.

O pior é que estes trechos "sérios" não serviram nem como base para as cenas de ação. Até agora não entendi a cena do carro do diretor do Museu do Louvre sendo perseguido, já que depois aquilo nem volta a ser citado.

Outro problema que tenho com este tipo de filme é o clichê de que em toda fuga o veículo tem que tirar "finas", método fácil de criar tensão, por sinal. Aqui, isto é usado à exaustão, primeiro com a limousine, depois com o avião pequeno, depois com o trailer e por fim com o avião gigante... E dá-lhe avião raspando em prédios, limousine raspando em paredes, bimotor tirando finas de precipícios.

Para completar, não há uma só atuação destacável, a não ser negativamente (o que são aqueles russos?); o bom John Cusack tem atuação tão morna quanto a relação de seu personagem com a de Amanda Peet.

No final, achei 2012 fraco como Independence Day, mas infinitamente mais chato. Em ID, ainda me diverti com o Will Smith dando porrada em um ET e, principalmente, com aquele pessoal "nova era" em cima do prédio, com cartazes de boas vindas para as naves espaciais, pouco antes de serem dizimados pelos "visitantes". Parece que aqui faltou bom humor.

Sei que o filme de Emmerich está sendo um mega-sucesso, batendo recordes de bilheteria e que tem bastante gente que gostou, mas tendo a concordar com um dos meus seguidores do twitter, que disse: "2012 deu um novo sentido para a expressão 'filme catástrofe'".




Grandes Filmes Autor: Grandes Filmes - @grandesfilmes

Criador e revisor do blog dos Grandes Filmes. Viciado em cinema e nerd incorrigível.
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