Amor e Outras Drogas :: Crítica
Anne Hathaway, Carol Bull, Crítica, Edward Zwick, Jake Gyllenhaal, Resenha, TextoO que você faria se o amor acontecesse de forma inesperada? O que você faria se não conseguisse não se apaixonar? O que você faria para tentar manter o pacto de não dar rótulos a esta relação? Bom, muito complicado isso. Aliás, qualquer relacionamento entre seres humanos é complicado. Quem nunca teve problemas com esse assunto, que atire a primeira pedra.
E é aí que o problema começa: como não se envolver? Como não imaginar como poderia ser? Como não admitir uma relação mais profunda, tentando manter só o sexo, quando se começa a gostar da outra pessoa?
Eu não vou contar o que acontece, só direi que fiquei muito emocionada e me convenci (mais uma vez, eu me iludindo) que o amor muda as pessoas, tornando-as mais sentimentais e abertas aos outros. Claro que uma relação entre duas pessoas "ligeiramente" complicadas só pode ser uma comédias.
Vamos combinar: o diretor Edward Zwick acertou a mão na hora que colocou Anne Hathaway e Jake Gyllenhaal juntos de novo, agora como um casal de fato (para quem não se lembra, eles já estiveram juntos em Brokeback Mountain). Eles são lindos, ótimos atores, estão em franca ascensão, e tem uma química visível. Aliás, se eles resolvessem ter filhos, seriam crianças lindas. As cenas são muito convincentes e a sexualidade de ambos são muito bem exploradas, mas de maneira muito interessante e delicada.
Amor e Outras Drogas é um desses filmes raros que trazem risos e lágrimas, muita identificação e um sentimento de que é necessário precisar de outra pessoa.
Autora: Carol Bull - @carolzinhabull Formada em Estudos de Mídia, faz pós-graduação em Arte e Cultura. É amante do cinema desde sempre. |