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Steve Jobs (1955-2001) e a Pixar


Steve Jobs morreu ontem, 05/10/2011, aos 56 anos. O criador da Apple e principal responsável pelas invenções do Mac, iPod, iPhone e iPad vinha lutando contra um câncer já há alguns anos e apareceu muito debilitado em algumas fotografias recentes.

Morre Steve Jobs (1995-2001)

Em 1986, um ano depois de ser despedido da Apple, Jobs comprou uma pequena divisão da Lucasfilm, a Graphics Group, rebatizando-a de Pixar, que seria um pseudo verbo em espanhol que significaria “fazer pixels”.

A venda da Pixar, por George Lucas, foi citada pela revista Total Film, em 2004, como “a 6a. decisão mais idiota da história do cinema.”

A Pixar inicialmente era uma fabricante de hardware, que criou um computador chamado Pixar Image Computer. Um dos principais compradores era a Disney, que estava desenvolvendo um programa que permitia colorizar de maneira realista animações tradicionais, tornando o processo de criação das mesmas mais automatizado e eficiente.

Luxo Jr. um dos primeiros trabalhos da Pixar

A questão básica é que o Image Computer nunca vendeu muito. Por isso, John Lasseter costumava fazer pequenos curtas de animação para mostrar o potencial da máquina. Foi assim que surgiram pérolas como Luxo Jr., curta que acabou sendo indicado ao Oscar de 1987.

Com o fracasso na venda de hardware, a Pixar passou investir na área de animação, tendo John Lasseter como seu líder. A empresa passou a produzir comerciais animados digitalmente para grandes empresas. Neste período, a Pixar nunca se afastou da Disney e acabou fechando um contrato para a produção de três animações computadorizadas, sendo que a primeira delas seria Toy Story.

Em 1994, depois de perder continuamente dinheiro com a Pixar, Jobs considerou revendê-la, mas ao se certificar que a Disney realmente iria distribuir Toy Story durante as férias de 1995, resolveu dar mais uma chance para a companhia. A animação, que havia custado cerca de 30 milhões de dólares, rendeu mais de 350 milhões em todo o mundo.

Toy Story, de John Lasseter

O resto desta história todo mundo já sabe. Toy Story venceu três Oscars: Melhor Música, Melhor Trilha Sonora e um prêmio especial pelo desenvolvimento de novas técnicas de animação. Além disso, foi indicado ao prêmio de Melhor Roteiro Original (ainda não existia o Oscar de Animação).

A partir daí, a Pixar, ainda sob a vigilância de Jobs, virou uma verdadeira máquina de fazer animações incríveis, ganhar prêmios e arrecadar dinheiro, muito dinheiro. Verdadeiras obras de arte saíram dos estúdios da Pixar: Toy Story, Monstros S.A., Procurando Nemo, Ratatouille, Wall-E e Toy Story 3, entre outros.

Apenas se consideramos o Oscar, a Pixar foi indicada aos prêmios de Curta de Animação em:

1987 – Luxo Jr.
1989 – Tin Toy – vencedor
1998 – O Jogo de Geri – vencedor
2002 – Coisas de Pássaros – vencedor
2003 – O Novo Carro de Mike
2004 – Pular
2006 – A Banda de Um Homem Só
2007 – Quase abduzido
2009 – Presto
2011 – Dia & Noite

Já em animação, a Pixar dominou o prêmio, desde que foi criado, em 2002:

2002 – Monstros S.A.
2004 – Procurando Nemo – vencedor
2005 – Os Incríveis – vencedor
2007 – Carros
2008 – Ratatouille - vencedor
2009 – Wall-E – vencedor
2010 – Up – vencedor
2011 – Toy Story 3 - vencedor

Em 2006, depois de anos fazendo animações com resultados cada vez mais pífios, a Disney adquiriu a Pixar. Com a transação, Steve Jobs se tornou o sócio individual com o maior percentual de ações da companhia (7%), conseguindo um lugar no conselho diretor. No entanto, ele finalmente os cargos de chefia da Pixar.

Wall-E, de Andrew Stanton

Ainda que o nome de Lasseter seja mais importante para a parte de desenvolvimento da Pixar do que o de Steve Jobs, fica claro que a empresa de animação sempre primou pela inovação e por desenvolver curtas e longas impecáveis, tanto do ponto de vista técnico quanto artístico. Um traço característico que encontramos na própria Apple.

Como fã da Pixar – o primeiro post do blog foi justamente Presto – fico na esperança de que esta busca pela perfeição, muito ligada à figura de Jobs, continue pautando os trabalhos da produtora. O mundo do cinema e as crianças agradecem (e os adultos também).

Descanse em paz, Steve Jobs (1955-2011), um homem que transformou pixels em ouro nas telonas.


Fontes: Wikipedia e Globo.com

Steve Jobs (1955-2001) e a Pixar é um post original do blog dos Grandes Filmes.



Grandes Filmes Autor: Grandes Filmes - @grandesfilmes

Criador e revisor do blog dos Grandes Filmes. Viciado em cinema e nerd incorrigível.
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