Listas de Quinta: 5 Filmes Japoneses
Akira Kurosawa, Hayao Miyazaki, HideoNakata, Hirokazu Kore-eda, JuzoItami, Lista, Listas de Quinta, Melhores Filmes, TextoA lista de quinta desta semana homenageia um dos meus cinemas preferidos, o japonês.
Não é exatamente uma lista dos melhores filmes japoneses, pois é óbvio que a quantidade é gigante e só do Kurosawa dava para indicar uns 10, do Miyazaki uns 5. É uma lista de filmes que gosto muito e que abrangem diversos gêneros diferentes.
Uma boa pedida para quem quer conhecer o cinema japonês.
Os Sete Samurais (Shichinin No Samurai, de Akira Kurosawa - 1954) - Vale cada minuto das mais de 3 horas de duração. Conta a história de uma aldeia que é roubada todos os anos por um bando e que resolve pedir ajuda para um grupo de samurais mercenários. A história é tão interessante que serviu de base para diversas refilmagens e homenagens, como Sete Homens e Um Destino e Vida de Inseto.
A Viagem de Chihiro (Sen To Chihiro No Kamikakushi, de Hayao Miyazaki - 2001) - Ao se mudar para uma nova cidade, uma família se perde e acaba ficando presa em uma espécie de templo. Os pais são transformados em porcos, enquanto a menina vira empregada em uma casa de banhos para divindades. Ela tem que achar uma forma de fugir de lá, salvando os pais, antes de esquecer o próprio nome, o que a condenaria para sempre. Cheio de metáforas sobre perda e mudança, uma obra-prima da animação. Assista A Princesa Mononoke na sequência, em sessão dupla.
Tampopo - Os Brutos Também Comem Spaghetti (Tampopo, do Juzo Itami - 1985) - Uma comédia diferente. Dois caminhoneiros tentam ajudar uma dona de restaurante, péssima cozinheira, a descobrir a receita do macarrão perfeito. Paralelamente a isso, vamos vendo diversas pequenas histórias que sempre têm a comida como pano de fundo.
Ninguém Pode Saber (Dare Mo Shiranai, de Hirokazu Koreeda - 2004) - Um dos melhores filmes que já vi. Conta a história de uma mãe que abandona seus quatro filhos. Como, teoricamente, ninguém sabe que existem quatro crianças vivendo sozinhas no apartamento, o caos vai se instaurando sem que nenhum adulto intervenha. A trama fica ainda mais pesada quando sabemos que o filme é baseado em uma história real de abandono e negligência. Imperdível.
Ring: O Chamado (Ringu, de Hideo Nakata - 1998) - Este é bem famoso, já que teve uma refilmagem americana, muito assistida, estrelada pela Naomi Watts. O filme japonês é simples e direto, e tem uma fotografia menos trabalhada, ligeiramente azulada, que acaba deixando tudo com um clima bem mais assustador. A grande vantagem da versão japonesa é que seu público não exige uma explicação para o sobrenatural, o mal existe e pronto. Ainda assim, a trama é bem amarrada. E tenho certeza de que a vilã, Sadako, daria uma surra na Samara, sem dó.
Estes são 5 dos filmes japoneses que considero imperdíveis. Quais mais vocês indicariam?
Não é exatamente uma lista dos melhores filmes japoneses, pois é óbvio que a quantidade é gigante e só do Kurosawa dava para indicar uns 10, do Miyazaki uns 5. É uma lista de filmes que gosto muito e que abrangem diversos gêneros diferentes.
Uma boa pedida para quem quer conhecer o cinema japonês.
Os Sete Samurais (Shichinin No Samurai, de Akira Kurosawa - 1954) - Vale cada minuto das mais de 3 horas de duração. Conta a história de uma aldeia que é roubada todos os anos por um bando e que resolve pedir ajuda para um grupo de samurais mercenários. A história é tão interessante que serviu de base para diversas refilmagens e homenagens, como Sete Homens e Um Destino e Vida de Inseto.
A Viagem de Chihiro (Sen To Chihiro No Kamikakushi, de Hayao Miyazaki - 2001) - Ao se mudar para uma nova cidade, uma família se perde e acaba ficando presa em uma espécie de templo. Os pais são transformados em porcos, enquanto a menina vira empregada em uma casa de banhos para divindades. Ela tem que achar uma forma de fugir de lá, salvando os pais, antes de esquecer o próprio nome, o que a condenaria para sempre. Cheio de metáforas sobre perda e mudança, uma obra-prima da animação. Assista A Princesa Mononoke na sequência, em sessão dupla.
Tampopo - Os Brutos Também Comem Spaghetti (Tampopo, do Juzo Itami - 1985) - Uma comédia diferente. Dois caminhoneiros tentam ajudar uma dona de restaurante, péssima cozinheira, a descobrir a receita do macarrão perfeito. Paralelamente a isso, vamos vendo diversas pequenas histórias que sempre têm a comida como pano de fundo.
Ninguém Pode Saber (Dare Mo Shiranai, de Hirokazu Koreeda - 2004) - Um dos melhores filmes que já vi. Conta a história de uma mãe que abandona seus quatro filhos. Como, teoricamente, ninguém sabe que existem quatro crianças vivendo sozinhas no apartamento, o caos vai se instaurando sem que nenhum adulto intervenha. A trama fica ainda mais pesada quando sabemos que o filme é baseado em uma história real de abandono e negligência. Imperdível.
Ring: O Chamado (Ringu, de Hideo Nakata - 1998) - Este é bem famoso, já que teve uma refilmagem americana, muito assistida, estrelada pela Naomi Watts. O filme japonês é simples e direto, e tem uma fotografia menos trabalhada, ligeiramente azulada, que acaba deixando tudo com um clima bem mais assustador. A grande vantagem da versão japonesa é que seu público não exige uma explicação para o sobrenatural, o mal existe e pronto. Ainda assim, a trama é bem amarrada. E tenho certeza de que a vilã, Sadako, daria uma surra na Samara, sem dó.
Estes são 5 dos filmes japoneses que considero imperdíveis. Quais mais vocês indicariam?
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Autor: Grandes Filmes - @grandesfilmes Criador e revisor do blog dos Grandes Filmes. Viciado em cinema e nerd incorrigível. |